Desde já, digo a você que qualquer que seja a força do homem, ou até mesmo, por mais forte que tenha sido seu processo de conversão, este jamais será igual a Cristo, e sim imitadores dEle, na verdade, na justiça e no amor.
Ser Exemplo como Cristo não é tarefa fácil! Sabendo que Deus o Pai é o arquiteto desse plano de Salvação, através da vinda de Cristo a Terra, vejamos como devemos proceder para ter a marca de Cristo em nós. Vale lembrar a vocês que este assunto é amplo e com certeza o retomaremos em outra oportunidade.
Quando recebemos o Salvador em nossas vidas, é necessário que vivamos e pratiquemos seus mandamentos, e sigamos o mestre em seus passos mais minúsculos (1° Co. 11.1), isso fará menção do nome de Cristo em nós, como ação de salvação e mudança de vida, promovendo em nós frutos que afirmem esse novo nascimento.
Sabemos que qualquer processo de mudança exige esforço, coragem e principalmente fé, quando se fala de mudanças espirituais, por nossos próprios méritos não conseguiríamos exercer um bom cristianismo aqui na terra, por este motivo nos foi enviado o consolador (João 14.26), a fim de tratar com o nosso interior, para que só assim sejamos realmente transformados de dentro pra fora, para termos em nós a essência de Cristo, antes da aparência de Cristão.
Olhando para o ALVO. Hebreus 12.2ª
Antes de qualquer atitude tomada por nós para gerar mudanças interiores ou exteriores, devemos olhar para nosso Espelho, que é Cristo com o propósito minucioso de observação dos detalhes.
Todos sabem que ao olharmos para alguém fixamente, demonstramos algum interesse em seus detalhes físicos, e até mesmo íntimos e pessoais, e isso não é diferente com Cristo! O texto fala de fixar os olhos, ou seja, de não mudar de exemplo, como assim? Se mudarmos o foco de uma lupa, obviamente veremos os detalhes de nosso novo foco, certo? Pois aí está!
Se estamos fitados em Cristo, os detalhes que nEle vemos, logo nos atrairá a ser como Ele. O apóstolo Paulo tinha a certeza de que Cristo era refletido nele, de tal modo que nos advertiu a imitá-lo assim como ele era imitador de Cristo. Nossa que privilégio! Ser visto como exemplo de Cristo, em toda e qualquer maneira de viver, Paulo podia afirmar isso, nós podemos? (1° Co. 11.1) Pense Nisso!
Não se envolvendo com o mundo. 2° Timóteo 4.22
Cristo estava no mundo, mas do mundo não era! Não é diferente conosco quando aplicamos esse exemplo em nossa maneira de viver, até porque isso nos fará ser Cristãos genuínos, e realmente praticantes da fé no filho de Deus.
O envolvimento com o mundo, e falo de intimidade com o pecado e não do mundo matéria, faz com que as mudanças na vida de um homem que aceita a Cristo, seja desnecessária, e isso ocorre pelo simples fato de estar envolto no mundo, perdendo a identidade de cidadão celestial, não se importando com a mudança de seu interior.
Quando aceitamos a Cristo, aceitamos também sua cruz (Mateus. 16.24), e a partir daí começamos a nos desfazer de tudo que a velha natureza trazia sobre nós (Ef. 4.22), desejos, conversas insanas, bebedeiras, desordem e tantas coisas mais que eram práticas comuns aqueles que não tinham recebido Cristo.
Como ser exemplo como Cristo, se a cidadania dEle não estiver em nós? (1° Co. 15.48)
Abandonando o pecado. Romanos 7.5
O texto citado acima é bem claro quanto ao que o pecado promove em nós: Morte! Sabemos que Cristo nos deu a vida abundante, e sendo o pecado obra do inimigo de nossas almas, ele usou desse artifício para nos afastar de Deus.
Preste bem atenção: Nem todo pecado causa nossa morte física! (1°João 5.17) Mas todo pecado causa uma morte gradativa na nossa vida espiritual, nos afastando dos propósitos eternos.
Somos Libertos em Cristo do Pecado (Romanos 6.6-7), e somos agora justificados do julgo da servidão do mesmo, para que sirvamos agora a Deus em totalidade, sem contaminação ou inclinação ao pecado, sendo assim sabemos que essa nova vida em Deus nos faz seus servos, cresce em nós um desejo enorme de viver pra Deus, já que outrora vivíamos nos desejos carnais e passageiros, agora vivemos para aquilo que é eterno!
Não vivemos mais para pecar (Romanos 6.10), pois o pecado morreu em nós, de forma que não nos entregamos as paixões por prazer, mas agora vivemos novidade de vida em Cristo, e já abandonamos o velho homem. (Efésios 4.22)
Quando deixamos de servir ao pecado recebemos de Deus o poder de domínio próprio, ou seja, abandonamos tudo que nos prende ao mundo e suas paixões (Romanos 6.19).
Quando Cristo está em nós, sentimos vontade plena de viver para ele, por ele e como ele quer, sem qualquer repulsão, ou desfeita, já que agora, como novas criaturas temos vontades, desejos, incentivos que nos impulsionam ao Reino de Deus, de forma que façamos com que ele cresça.
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